De moto pra ver os aviões

O dia 14 de julho estava ensolarado, mas o termômetro mostrava menos de 10 graus,  o frio não foi problema, devidamente paramentados, eu e meu garoto de apenas 11 anos partimos para um grande passeio. Era a primeira vez que ele faria uma viagem de moto tão longa, mais de 1000 km. A moto, uma XT660 bolha alta e baús para a bagagem. O roteiro partindo de Arapongas/Pr, passava por Assis/SP, Bauru/SP até São Carlos/SP - visitaríamos o Museu da TAM, pernoite em São Carlos, e no dia seguinte, visita à Eclusa de Barra Bonita já no caminho de casa.

Apesar dos pedágios, as rodovias do Paraná são pista simples. No estado de São Paulo encontramos diversos trechos precisando de reformas. Alguns pedágios em São Paulo tem cabine especial para motos, só precisa ter cuidado para não derrubar os cones, o corredor sempre é estreito.

O Museu da TAM é um espetáculo, tem a história da aviação, detalhes dos grandes personagens, um acervo de mais de 80 aeronaves, desde uma réplica do 14-bis até caças de guerra, inúmeras miniaturas, simuladores de vôo, objetos e aviões que fizeram parte da história da aviação. Sai mais em  (www.museutam.com.br).

O passeio em Barra Bonita é pra família toda, voce pode passear de barco pelo rio Tiete, passar pela eclusa e ainda almoçar no barco mesmo. Precisa chegar cedo, ou fazer reservas antes. Finais de semana os barcos ficam lotados.

Na viagem de volta, andamosos os primeiros 100 km com muito vento lateral, ficava até arriscado acelerar. Na Rodovia Castelo Branco o vento estava a favor e a viagem rendeu.

Paramos para almoçar num grande restaurante, mais de 70 pratos diferentes e o garoto comeu só arroz, feijão e linguiça. da próxima vez leve uma marmitinha, vai ficar mais em conta.

No final das contas, viajamos 2 dias, andamos mais de 1100 km. Valeu cada momento.

Salto Apucaraninha e uma placa em Tupi

Este foi um passeio com meu filho numa tarde de sábado. O Salto Apucarinha é a última cachoeira do Rio Apucaraninha, antes de desaguar no Rio Tibagi. Saindo de Londrina em direção a Curitiba são 50 km de asfalto até o distrito de Lerroville, e depois tem mais 30 km por uma estrada de terra, larga e com alguns trechos com paralelepípedo.

O local tem pouca estrutura para turismo, mas a paisagem vale a pena. Próximo ao salto estão uma usina hidrelétrica e uma aldeia indígena. Diversas placas de sinalização da usina estão no idioma indígena, Será que você consegue enteder o que está escrito?